
Tudo bem que esta história é só mais uma das bem antigas quem a população já nem se lembra mais. Porém o caso foi tão grave que eu não me conformo em ter que me esquecer deste caso.
Por isso aqui está mais uma história de muita covardia de uma quadrílha de criminosos que felismente já está no inferno, e não mais atraindo pais de família para emboscadas só para rouba-las e executalas covardemente sem dar nenhuma chance de defesa as mesmas.
Morte de Carlinhos revolta população de Paulo Afonso.
No dia 17 de Dezembro de 1991, por volta das 17:00 hs, saiu de sua residência, acompanhado de um elemento moreno escuro, aproximadamente com 1,80 de altura. cabelos crespos, magro de barba rala, o motorista de fretes ou comumente conhecido como feirante Carlos José da Silva, com uma camionete azul escuro ano 1988, placa DX 0817 de Alagoas, de propriedade de Francisco de Sá. Nildo José da Silva irmão de Carlos, ao sentir alguma dúvida, perguntou para onde seu irmão estava indo e o mesmo disse estar indo para Delmiro Goveia-AL levando frete daquele moço e que estava passando alí para deixar uns bancos para o conserto. Nildo, todaviaficou meio suspeito com a situação e não notando o retorno do irmão foi imediatamente á sua procura, quando foi informado por seu cunhado josé Francisco de que tinha realmente acertado um frete do bairro Siriema para Delmiro Golveia, conforme informação de Luiz Carlos de Farias e também do filho de Margarida que reside na Barroca. Apreensivo, Nildo comunicou o fato a polícia que imediatamente passou a diligenciar, porém sem sucesso na localização. A essa altura, Nildo já acreditava na hipótese de roubo e sequestro, pois dito o elemento tentou fretar o carro de Luiz Carlos de Farias e de outro rapaz da praça conseguindo convencer seu irmão. No dia seguinte, Nildo passou a receber telefonêmas anônimos, e somente no quarto dia alguém se indentificou como Antônio de Pádua e queria saber de Nildo se o carro havia realmente entrado no Siriema, sem nada mais acrecentar.
O pânico e tensão no caminho da morte.
Carlos foi conduzido pelos assacinos para uma região desabitada, situada a márgem direita da rodovia de Paulo Afonso-Ba a Petrolândia-Pe, numa caatinga de difícil acesso, a cinco kilômetros da estrada principal, onde submeteram a uma série de torturas pelo terrível prazer de exterminar a vida de quem não merece. O jovem sofreu as piores e inimagináveis situações que possa passar um ser humano. Acurralado e com ás mãos bem amarrada as costas, sofreu espancamentos, humilhações e dor. Sob a mira das armas dos assacinos, nada podia fazer a não ser, pedir clemência: ´´Pelo amor de Deus! leve tudo, o carro, o dinheiro, mas, me deixe com vida´´. Segundo informações do assacino Zilmar, estas foram as últimas palavras do Carlinhos e infelismente não foi atendido pelos marginais.
A ação da polícia na prisão dos marginais.
Somente através do implacável espírito policial de Sargento Martins, é que alguns bandidos foram indentificados e presos numa verdadeira ´´Missão impossível´´, entre os estados de Sergipe, Pernambucao, Alagoas, Paraíba e Bahia. A bravura do Sargento Valter Leal Martins, aliada a corágem dos policiais pernambucanos de Arcoverde-Pe foram suficientes para capiturar parte dos elementos. A operação teve início quando foi constatado o desaparecimento do jovem e do veículo. O delegado Titular Circunscricional daquela época o Bacharel Manoel Santana, com o apoio do Comandante da então 4° CIA. de polícia militar daquela época, Capitão Batista, atribuiram ao Sargento Martins seu início as envestigações nos estados de Sergipe e Alagoas, até que por fim, obteve em Paulo Afonso algumas informações dos prováveis esconderijos da quadrílha nos estados de Pernambuco e Paraíba. A partir de então, começou a missão do ´´Tudo ou Nada´´ em companhia dos soldados Carlos Américo Siqueira, Fernado Dinaldo Gomes de Sá, Sidemar Alves dos Santos e José Carlos de Sá. [Paulo Afonso] acompanhados de uma patrúlha do então 3° batalhão de Polícia Militar de Arcoverde naquela época composta pelos soldados Jacildo Leite da Silava e Humberto Leite da Silva, sob o comando do destemido Tenente Antônio André Rodrigues de Souza cedidos pelo coronel Ezequiel. A patrulha deu buscas em Serra Talhada-Pe e Custódia-Pe e desta última recebeu total apoio do Bacharel Ary Barbosa [delegado de Arcoverde naquela época]. Em Arcoverde conseguiram prender o assacino Zilmar Rodrigues da Silva e Maria José da Silva, esposa do elemento foragido, Zuílo Rodrigues da Silva, com um veículo Paratí roubado e outros objetos. Neste mesmo dia 22 de Janeiro de 1992, data da prisão dos criminosos, a patrulha concedeu espaço a hoje e já extinta Gazeta da Bahia de Paulo Afonso para fotografia do assacino Zilmar e dos componetes da missão na cidade de Sertânia-Pe, quando destinava-se para o estado da Paraíba, onde conseguiram localizar o veículo e os receptadores, José Severo da Silva e João Franklin Leite, nos municípios de Juru e Água Branca-Pb. [OBS: Ver as fotos n° 1 e3 acima].
Chefe da Gang é preso em Arcoverde.
Segundo informações prestadas pelo delegado titular de Paulo Afonso o então Bacharel dquela época Manoel José de Santana e também pelo Sargento Valter Leal Martins responsável pela missão, a prisão do principal articulador da quadrílha se deu no dia 29 de Janeiro de 1992, pela madrugada, quando foi preso Bartolomeu Cordeiro Manso, responsável também por outros crímes nesta região. O referido era então naquela época o proprietário da Transpal, empresa contratada pata o transporte de malótes. Preso em Arcoverde pelo Sargento Martins e pela então patrulha dauqela cidade naquela época, o elemento foi recambiado para a cadeia publica de Paulo Afonso naquela época, cadeia essa hoje já extinta por falta de condições estruturais para mater presos perigosos, aonde hoje funciona uma faculdade particular. A Polícia Militar de Arcoverde, bem como o então delegado daquela cidade Bacharel daquela época Arapunan José Assis e o Comandante daquela corporação militar tiveram uma participação fundamental na detenção dos elementos. [OBS: Veja a foto n° 5 do chefe da gang acima].
Martins prepara caçada ao resto do bando.
Naquela época as patrulhas não conseguiram prender os elementos, José Rubinaldo Alves conhecido por ´´BAL´´ nem seu comparsa, José Félix, ex-policial de Arcoverde, mas, garantiu Martins naquela época, que não haveria buráco que não fosse vasculhado e com relação ao criminosos Zuilo, em breve estaria nas malhas da prisão.
Encontro do cadáver.
Durante 39 dias o corpo de Carlinhos ficou exposto ao tempo, servindo de alimento para cães e urubus e somente foi localizado com a prisão do elemento Zilmar Rodrigues, que foi conduzido ao local do críme. O então Comandante da então 4° CIA. de Polícia Militar daquela época, em conjunto com o delegado do caso Manoel Santana, o Jornalista da já extinta Gazeta da Bahia de Paulo Afonso Anibal Nunes, Sr, Nildo José [irmão da vítima] e familiares enfrentaram uma forte tempestade na busca ao que restou de Carlos José da Silva, finalmente, encontrado no dia 24 de janeiro e trazido para delegacia daquela época de Paulo Afonso para ser liberado para os familiares. [OBS: Ver foto n° 4 acima].
A família exige prisão e punição dos foragidos.
Os familiares revoltados exigem a tomada de medidas duras contra os envolvidos, pelo fato de haver interesse declarado do então Deputado daquela época Nominamo Diniz, da Paraíba e do Tabelião do município de Juru, Odon Teixeira, por imediata soltura dos elementos presos. O então delegado do caso Manoel Santana recebeu diversos telefonemas dos dois senhores e chegou a pedir para que não ligassem mais. Para família, a atitude do Deputado e do Tabelião poderia ser o inverso. Pois, é inconcebível um parlamentar pedir a liberdade para elementos que torturaram, mataram e tocaram fogo em um ser humano. E vão mais longe, solicitam a participação da Polícia Federal, uma vez que, dezenas de fato estavam ocorrendo na região naquela época com a conivência de pessoas influentes.
Revolta e dor no último Adeus á Carlos.
Centenas de amigos, parentes, familiares, representantes de comunidades, integrantes da CUT regional, políticos e agricultores, manifestaram solidariedade á família ilutada. O cortejo saiu da igreja Padre Lourenço Tori em Paulo Afonso com destino ao povoado Salgado dos Benícios, município de Glória-Ba, onde foi realizado o sepultamento, sob clima de angustia, dor e revolta. Ao anoitecer do sábado, 25 de Janeiro de 1992 desceu ao túmulo frio e molhado pela chuva da noite anterior, apenas a estrutura óssea de um corpo anteriormente forte e guerreiro, o qual foi Carlos José da Silva. Um jovem a trilhar caminhos do bem e que tinha tudo para vencer, caso não fossem as mãos assacinas do que vivem na impunidade, acobertados por poderosos deputados do tráfego de drogas e roubo de veículos. [OBS: Ver a foto n°2 acima do Carlinhos ainda vivo].
ATENÇÃO: PREPARE-SE PARA A SEGUNDA PARTE DESTE CASO.
VEM AÍ O CASTIGO AOS CRIMINOSOS DESTE CRÍME.
EM BREVE ASSIM QUE FOR ENCONTRADO UM JORNAL COM OS ARQUIVOS DESTE CASO NA COLEÇÃO DOA AMIGOS E PARENTES DO DONO DESTE BLOGGER.
AGUARDE!!!!!!!!!!